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MARFE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO

Você ainda vai morar numa casa assim

Os primeiros seres humanos usavam grutas e cavernas para se esconder do frio, da chuva e de animais perigosos que estivessem à espreita. Com o tempo, eles descobriram que materiais como galhos e palhas também poderiam ser utilizados para construir abrigos. Mais adiante, os homens modernos perceberam que o barro era um excelente material de construção, dando origem às telhas e tijolos que temos hoje. É fácil perceber como o conceito de moradia evolui muito ao longo do tempo quando olhamos para trás, mas você já parou para pensar como serão as casas do futuro? A humanidade está cada vez mais preocupada com a sustentabilidade e com o uso responsável dos recursos naturais, o que deve impactar também a forma como moramos. Pensando nisso, a Marfe Engenharia selecionou três novas tecnologias que prometem revolucionar a construção civil nos próximos anos.

 

Sua janela irá gerar energia elétrica

Painéis fotovoltaicos transparentes são o futuro a energia solar. Eles utilizam superfícies de vidro para gerar energia limpa com a luz do sol. Os painéis solares convencionais precisam de uma grande área livre para serem instalados, por isso nem sempre é fácil implementá-los nas grandes cidades. Foi pensando nisso, que pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, desenvolveram uma tecnologia que pode ser aplicada em janelas, claraboias, fachadas, portas, telhados de vidro e vários outros tipos de estrutura sem que o design da casa ou a vista dos moradores seja comprometida. A taxa de conversão dos vidros fotovoltaicos varia de 08% a 16% e a transparência pode chegar a 85%, maior do que a de um para-brisa de um carro. O segredo está nas células solares orgânicas, que captam parte luz solar e a convertem em energia ao mesmo tempo em que podem ser justadas para não absorver luz no espectro visível e parecer transparentes para o olho humano. O material ainda está em fase de protótipo e um dos desafios é equilibrar a eficiência e a transparência, pois quanto maior a transparência, menor a eficiência dos painéis. Quando isso for resolvido, os painéis fotovoltaicos transparentes devem se tornar um divisor de águas na geração de energia limpa.

 

Suas telhas serão produzidas com gesso e palha de coqueiro

Estudantes brasileiros do terceiro ano do Ensino Médio criaram telhas feitas com gesso e palha de coqueiro. A técnica utiliza água, cola, gesso, palha de coqueiro e pó de madeira, além de garrafas PET para ajudar a modelas. O resultado são telhas ainda mais eficientes do que as tradicionais de argila e deixam a temperatura do ambiente até 2ºC mais baixa do que as convencionais. Além de serem boas isolantes térmicas, as telhas também foram aprovadas no teste de imersão na água por 24h para detectar quanto elas absorviam. O protótipo está sendo aperfeiçoado desde 2019 e se tornou finalista do Prêmio Resposta para o Amanhã, iniciativa mundial da Samsung. Outra solução promissora são as telhas feitas de material reciclável, fabricadas a partir da reciclagem de plástico e alumínio de embalagens descartadas. Por fim, as telhas solares consistem em pequenas placas fotovoltaicas em telhas comuns, que fazem a captação da luz solar e a transformam em energia elétrica.

 

Seus tijolos serão feitos de materiais alternativos

Depois do concreto e do aço, o tijolo tornou-se o foco de pesquisas para reduzir as emissões de carbono na construção civil. Um dos mais promissores é o K-Briq, criado pela engenheira brasileira Gabriela Medero, na Universidade Heriot-Watt de Edimburgo. Ele utiliza resíduos de construção em 90% de sua composição e dispensa a queima da argila, gerando menos de um décimo das emissões de carbono em comparação a um tijolo comum. A francesa Clarisse Merlet desenvolveu uma técnica que utiliza roupas velhas para produzir tijolos. O processo da FabBRICK constitui em moer as peças, adicionar uma cola ecológica e prensar essa mistura em molde. Desde que foi criada, a empresa garantiu que 18 toneladas de roupas velhas deixassem de ir para aterros e fossem transformadas em tijolos resistentes ao fogo e à umidade. Outros materiais alternativos que estão sendo estudados incluem cabelo, esterno, fungos, areia e até urina.

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